Sobre a MELVER

Como um assessor de investimento ganha dinheiro?

Descubra como assessores de investimento ganham dinheiro através de receitas recorrentes e variáveis. Entenda o papel das fees, AUM e ROA em sua remuneração. Informe-se para otimizar seus investimentos.

Escrito por

Compartilhe:

O “salário” de um assessor depende das receitas que ele gera com sua carteira de clientes. Podemos dividir essas receitas em dois grandes grupos: receitas recorrentes e receitas variáveis. Nesse artigo, falaremos sobre as receitas variáveis e as recorrentes e as formas como um assessor de investimento ganha dinheiro.

O que são receitas recorrentes?

São receitas relativamente estáveis e que geram maior previsibilidade aos ganhos do assessor. Nessa categoria, encontram-se as receitas geradas por:

  • taxas de administração, gestão e performance dos fundos em que os clientes possuem cotas;
  • taxas de administração de previdência (por exemplo, quando os investidores alocam recursos em fundos de investimento);
  • apólices de seguros;
  • serviços que o assessor indica para o cliente, como por exemplo gestão, consultoria, análise e carteira administrada.

O que são receitas variáveis?

São receitas que não geram previsibilidade aos ganhos do assessor. Por exemplo, são receitas que dependem de corretagem em operações de bolsa, ofertas públicas de ativos ou investimentos em ativos de renda fixa.

Portanto, são aquelas receitas que ocorrem apenas no momento da operação. Além de só ocorrer no momento da operação, muitos clientes acabam desconfiando do assessor que indica muitas operações.

📰 Saiba mais:

O ciclo de vida das opções: da compra ao exercício

Opções com Barreira: Estratégias Knock-In e Knock-Out

O que é Fee?

Fee, do inglês, significa taxa. Para o assessor, são as taxas sobre as receitas geradas que representam a sua remuneração. Por exemplo, uma “fee na cabeça” é a taxa de remuneração que depende do valor total do produto, e não por sua corretagem. Portanto, isso significa que a remuneração do assessor, neste caso, é depende do patrimônio do cliente que o assessor mantém em sua carteira.

Nas operações de compra e venda de ativos de renda variável, a fee será um percentual da corretagem.

📰 Leia também:

Estratégias de prospecção: Guia para assessoria de investimento

Como calcular a remuneração do assessor?

A remuneração do assessor depende, basicamente, de duas variáveis: o AUM e o ROA.

Chama-se AUM (Asset under Management) ou Patrimônio sob Assessoria, o patrimônio dos clientes que realizam investimentos com a assessoria do profissional assessor. Portanto, quanto maior o AUM, maior tende a ser o ganho do assessor.

Já o ROA (Return over Asset) significa Receita sob Patrimônio. Trata-se, na realidade, do percentual do AUM que o assessor transforma em receita. O ganho médio de um assessor tende a gerar entre 0,03% e 0,07%, mas isso é muito ligado aos ativos e às operações da carteira do cliente.

A profissão de assessoria de investimento é a uma das que mais cresce atualmente. Para se ter uma ideia, existem mais de 6.000 vagas abertas para novos assessores de investimento.

 

📰 Saiba mais:

ANCORD: guia completo da certificação mais procurada do mercado financeiro

Preciso de um consultor para comprar ações?

Assessor de Investimento Especialista em Opções: Estratégias para Melhores Resultados

Conheça outras certificações para o mercado financeiro

Esperamos que você tenha gostado do artigo. Fique com a MELVER para mais conteúdo de relevância e qualidade.

destaques

Veja mais

Este guia desmistifica os derivativos financeiros, explicando seus tipos, como contratos futuros, opções e swaps, além de seus usos em gestão de risco e especulação. Aborda também aspectos operacionais, riscos envolvidos e melhores práticas para negociar derivativos com sucesso.
Prepare-se para a prova CPA-20 da ANBIMA com estas 5 dicas essenciais. Garanta sua aprovação na CPA-20 e impulsione sua carreira no mercado financeiro.
Os Acordos de Basileia I, II e III estabelecem normas para fortalecer a estabilidade financeira global, abordando riscos de crédito, mercado e operacional.