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Investidor profissional: o que você precisa para se tornar um

Um investidor profissional tem acesso a um leque maior de possibilidades de investimento, que podem gerar mais rendimento, mas, também, apresentam mais riscos. Leia o artigo para entender sobre o assunto!

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Quem já está investindo na bolsa ou, ainda, deseja começar a investir, precisa saber que nem todo tipo de investimento está disponível para todos os perfis: existem alguns que demandam maiores aportes e mais conhecimento e, portanto, estão restritos ao chamado investidor profissional.

De maneira geral, essa diferenciação foi criada para proteger investidores iniciantes de lidar com produtos que, embora possam gerar grandes rendimentos, têm alto risco — e, ao mesmo tempo, oferecer essas possibilidades a quem tem mais experiência na área.

Quer saber o que significa essa denominação, quais são suas vantagens e o que você precisa para se tornar um investidor profissional? Então, leia este artigo!

O que é um investidor profissional?

Segundo a CVM 30, da Comissão de Valores Mobiliários, publicada em maio de 2021, são considerados investidores profissionais:

I: instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil;

II: companhias seguradoras e sociedades de capitalização;

III: entidades abertas e fechadas de previdência complementar;

IV: pessoas naturais ou jurídicas que possuam investimentos financeiros em valor superior a 10 milhões de reais e que atestem por escrito sua condição de investidor profissional mediante termo próprio.

V: fundos de investimento;

VI: clubes de investimento, desde que tenham a carteira gerida por administrador de carteira de valores mobiliários autorizados pela CVM;

VII: agentes autônomos de investimento (agora,  assessores de investimento), administradores de carteira de valores mobiliários, analistas de valores mobiliários e consultores de valores mobiliários autorizados pela CVM, em relação a seus recursos próprios.

VIII: investidores não residentes;

IX:  fundos patrimoniais.

Qual é a diferença entre investidor profissional e investidor qualificado?

Ainda de acordo com a CVM, existe uma categoria de investidor chamada de investidor qualificado. Essa categoria é uma espécie de degrau a mais nas possibilidades de investimento, para que pessoas naturais ou jurídicas, que possuem mais conhecimento e mais patrimônio que os leigos, ainda consigam ter acesso a investimentos de maior risco e, consequentemente, maior retorno.

Para se encaixar nesse nível, é preciso que o investidor:

  •  tenha um valor superior a 1 milhão de reais em investimentos financeiros;

ou

  • tenha sido aprovado em exames de qualificação técnica ou ter certificações financeiras aprovadas pelo CVM para atuar como agente autônomo de investimentos, administrador de carteira de valores mobiliários, analista de valores mobiliários e consultores de valores mobiliários, em relação a seus recursos próprios.

Quais são as vantagens de se tornar um investidor profissional?

Como dito anteriormente, os investidores profissionais têm acesso e possibilidade de investir em produtos que não são acessíveis aos não profissionais. É importante ter em mente, no entanto, que grandes poderes demandam grandes responsabilidades, já que se abre o caminho para chegar a investimentos de maior rentabilidade que, consequentemente, trazem mais riscos.

Assumindo essa consequência e se preparando para isso, no entanto, é possível aproveitar toda essa gama maior de opções para diversificar muito mais a própria carteira e ter mais oportunidades de aumentar seu patrimônio. Por exemplo, os investidores profissionais têm acesso a fundos de investimento diferenciados, mais rentáveis e exclusivos.

Além disso, algumas instituições financeiras e corretoras oferecem condições especiais para os investidores profissionais, como a redução de taxas e um atendimento ainda mais especializado.

O que é necessário para se tornar um investidor profissional?

No primeiro subtópico deste artigo é possível conferir todos os perfis que são categorizados como investidores profissionais. No caso de ser uma pessoa física ou jurídica, portanto, o caminho é alcançar o nível de mais de 10 milhões de reais em investimentos e, então, atestar por escrito sua condição mediante termo próprio, que deve seguir os padrões do documento anexo à resolução CVM 30.

Outra opção é se unir a outras pessoas físicas e jurídicas em um clube ou a um fundo de investimento, nos quais existe uma comunhão de recursos que permite o alcance dessa meta mínima de 10 milhões o que os torna participantes aptos. Os clubes ou fundos devem ter, obrigatoriamente, entre 3 e 50 participantes.

Conquistar ao menos uma das certificações financeiras aprovadas pela CVM, como a  ANCORD (AAI) e a CEA, também é uma habilitação para essa categoria. Na MELVER, você encontra os melhores cursos preparatórios do mercado para adquirir todo o conhecimento necessário não apenas para passar nos exames, mas para atuar no mercado financeiro com eficiência.

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