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Conheça o SAC (Sistema de Amortização Constante)

Neste artigo, exploramos o Sistema de Amortização Constante (SAC), detalhando sua estrutura, vantagens, desvantagens e aplicabilidade. Também abordamos como realizar cálculos no SAC, essenciais para um planejamento financeiro eficiente.

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O Sistema de Amortização Constante (SAC) representa uma ferramenta essencial no universo financeiro, especialmente em financiamentos imobiliários e empréstimos de longo prazo.

Este sistema, conhecido por suas parcelas decrescentes ao longo do tempo, oferece uma estrutura de pagamento que pode ser mais vantajosa para determinados perfis. Sua compreensão é fundamental para qualquer pessoa envolvida em processos de financiamento, pois ele impacta diretamente no planejamento financeiro e na capacidade de pagamento.

O SAC, diferentemente da Tabela Price, se caracteriza por reduzir o valor das parcelas ao longo do tempo. Isso acontece porque a parcela referente a amortização (pagamento do valor emprestado ou financiado) permanece constante, enquanto os juros, calculados sobre o saldo devedor restante, diminuem progressivamente. Esta característica torna o SAC particularmente atrativo em cenários de financiamento, como na compra de imóveis.

Entender o SAC é crucial para tomadas de decisão mais conscientes e estratégicas. Ao optar por um financiamento tipo SAC, o devedor deve estar preparado para enfrentar parcelas iniciais mais altas, que gradativamente se tornam mais acessíveis. Essa dinâmica exige um planejamento financeiro sólido e análise cuidadosa da capacidade de pagamento ao longo do período do empréstimo.

Exploraremos em profundidade o Sistema de Amortização Constante. Abordaremos seu funcionamento, suas vantagens e desvantagens, e como ele se compara a outros sistemas de amortização. O objetivo é fornecer informações detalhadas e práticas para ajudá-lo a compreender como o SAC pode impactar suas finanças. Além disso, também pretendemos mostrar como utilizá-lo da melhor maneira em suas decisões de empréstimo e financiamento.

Entendendo o SAC

Sistema SACO Sistema de Amortização Constante, conhecido pela sigla SAC, é um método utilizado no Brasil para amortizar dívidas, especialmente em financiamentos imobiliários. Neste sistema, o valor principal da dívida é dividido igualmente pelo número de parcelas. O pagamento desse principal se chama “amortização”. Assim, cada parcela do financiamento inclui uma parte fixa do principal mais os juros sobre o saldo devedor restante.

Uma característica marcante do SAC é a redução progressiva do valor das parcelas ao longo do tempo. Isso ocorre porque, embora a parcela referente ao principal permaneça constante, os juros diminuem à medida que o saldo devedor é reduzido. Inicialmente, as parcelas são mais altas, mas se tornam mais baixas e acessíveis com o passar dos meses.

Essa dinâmica favorece quem tem mais capacidade financeira no início do financiamento, permitindo que as parcelas se ajustem ao orçamento ao longo do tempo. Por outro lado, para quem tem um orçamento mais restrito, as parcelas iniciais mais altas podem ser um desafio. Portanto, avaliar a própria situação financeira antes de optar pelo SAC é fundamental.

Além disso, o SAC é particularmente vantajoso em cenários de taxa de juros decrescente. Neste caso, as parcelas diminuem mais rapidamente, aliviando o orçamento do devedor ao longo do tempo. Este sistema de amortização também proporciona uma visão clara do quanto ainda resta pagar do principal, facilitando o planejamento financeiro a longo prazo.

Cálculos no SAC

Cálculos do sistema SACO cálculo das parcelas no Sistema de Amortização Constante (SAC) envolve alguns passos simples, mas que requer atenção. Primeiramente, divide-se o valor total do empréstimo pelo número de parcelas, obtendo-se assim o valor constante da amortização. Este valor será igual em todas as parcelas, representando a parte do principal que se paga em cada uma delas.

Em seguida, calcula-se os juros de cada parcela. Os juros são aplicados sobre o saldo devedor restante, ou seja, o valor total do empréstimo menos o total já amortizado até aquele momento. Importante lembrar que a taxa de juros é sempre aplicada sobre o saldo devedor, o que faz com que os juros diminuam progressivamente ao longo do tempo.

Por exemplo, em um empréstimo de R$ 100.000,00, dividido em 10 parcelas com uma taxa de juros de 1% ao mês, a amortização mensal seria de R$ 10.000,00. Essa amortização será então, fixa.

Se a amortização é, obrigatoriamente de R$ 10.000,00, nos resta agora calcular os juros da primeira parcela. Eles seriam de R$ 1.000,00 (1% de R$ 100.000,00), resultando em uma parcela total de R$ 11.000,00.

Já na segunda parcela os juros seriam calculados sobre R$ 90.000,00, sendo assim R$ 900,00. Dessa forma, a parcela total seria R$ 10.900,00, e assim por diante.

Essa estrutura de pagamento faz com que o valor total de cada parcela diminua ao longo do tempo, aliviando o impacto financeiro no orçamento do devedor. Esse é um dos atrativos principais do SAC, especialmente em financiamentos de longo prazo, onde a capacidade de pagamento pode variar ao longo dos anos.

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