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Nível 1: conheça um importante segmento de listagem da B3

O Nível 1 permite Capital Social em ações ON e PN, Free Float de 20% e Tag Along de 80% para ações ON. Confira!

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A Bolsa de Valores do Brasil, a nossa B3, representa um dos pilares mais importantes do mercado financeiro nacional. Ela não é apenas um veículo para negociação de ações, mas um ambiente onde se definem os padrões de transparência e governança corporativa.

Entre os diversos segmentos de listagem que a B3 oferece, o Nível 1 se destaca por ser um importante degrau na escalada das empresas rumo às melhores práticas de governança corporativa.

Este segmento, embora não exija as rigorosas normas do Novo Mercado, proporciona um equilíbrio interessante entre flexibilidade e adesão a princípios de boa governança. As empresas que optam por se listar no Nível 1 demonstram ao mercado um compromisso com a transparência e a melhoria contínua de suas práticas. Essa decisão, por sua vez, pode impactar positivamente a percepção dos investidores e, consequentemente, o valor de mercado dessas empresas.

Além disso, o Nível 1 serve como uma porta de entrada para empresas que buscam ampliar sua visibilidade no mercado, atraindo mais investidores e credibilidade. O segmento oferece às empresas uma oportunidade de se destacarem em meio a um cenário competitivo, preparando-as para padrões mais elevados de exigência em governança corporativa.

Neste contexto, este artigo busca explorar a fundo o que é o Nível 1, suas características e vantagens. Além disso, vamos estudar o  impacto que pode ter tanto para as empresas quanto para os investidores. Por fim, investigaremos as nuances desse segmento e como ele se compara a outros níveis de listagem na B3. Para finalizar, forneceremos insights valiosos para aqueles interessados no dinâmico mundo do mercado de capitais brasileiro.

Entendendo os Segmentos de Listagem

Bovespa Nível 1

Os segmentos de listagem na B3 são classificações que definem níveis de governança corporativa das empresas. Eles estabelecem padrões que as companhias devem seguir para garantir transparência e segurança aos investidores. Cada segmento possui requisitos específicos que variam em rigorosidade e comprometimento com práticas de governança.

O segmento Básico, por exemplo, exige o cumprimento das normas mínimas estabelecidas pela legislação. Já o Nível 1, um degrau acima, requer práticas adicionais de governança, embora não tão rigorosas quanto o segmento do Novo Mercado.

A adesão a um segmento específico é uma decisão estratégica das empresas. Ao escolher um nível mais elevado de governança, a companhia demonstra seu compromisso com a transparência e pode atrair um maior interesse de investidores. Por outro lado, segmentos com exigências menores permitem maior flexibilidade operacional, o que pode ser adequado para empresas em diferentes estágios de maturidade.

Esses segmentos são fundamentais para o funcionamento saudável do mercado de capitais. Eles proporcionam aos investidores informações claras sobre o nível de governança das empresas, ajudando-os a tomar decisões mais informadas. Para as empresas, representam uma forma de validar suas práticas de gestão e aumentar sua visibilidade e credibilidade no mercado.

Portanto, compreender os segmentos de listagem é crucial tanto para investidores quanto para empresas. Eles são peças-chave no ecossistema financeiro, promovendo um ambiente de negócios mais transparente, confiável e eficiente.

📰 Saiba mais:

Nível 2 B3: conheça o segmento de listagem para ações ON e PN

Conheça os segmentos de listagem da B3

Governança Corporativa e o mercado de capitais

Requisitos do Nível 1

No Nível 1, uma etapa mais flexível que o Nível 2, algumas exigências são facultativas ou não obrigatórias. Primeiramente, as empresas podem possuir Capital Social composto por ações Ordinárias (ON) e Preferenciais (PN), seguindo o que determina a legislação. Além disso, é necessário ter um Free Float, ou seja, uma parcela de ações disponíveis no mercado, de no mínimo 20% das ações totais.

Isso significa que, do número total de ações de uma companhia no Nível 1, a regra geral indica que pelo menos 20% não podem se concentrar na mãos de acionistas majoritários, por exemplo.

Contudo, caso o ADTV (average daily trading volume, ou volume de negociação diário) seja igual ou superior a R$ 20 milhões, considerando os negócios realizados nos últimos 12 meses, esse limite pode ser reduzido para 15% das ações.

Outro ponto importante é a composição do Conselho de Administração. As empresas precisam ter um Conselho com pelo menos três membros, conforme as regras legais, em que 20% deles precisam ser independentes da companhia. Além disso, estes membros devem ter um mandato que pode durar até dois anos.

No que se refere à proteção dos acionistas minoritários, existe a regra do Tag Along. Ela garante 80% do valor recebido pelas ações ON em caso de venda da empresa, seguindo a legislação vigente. Apenas deixando mais claro: não há quaisquer obrigatoriedades em relação às ações PN.

Interessante observar que, neste nível, não há obrigações específicas em caso de uma Oferta Pública de Aquisição (OPA). Além disso, algumas práticas são opcionais, como a adesão à Câmara de Arbitragem do Mercado. Outras medidas facultativas incluem a existência de um comitê de auditoria, uma área de auditoria interna e a implementação de funções relacionadas à conformidade (compliance).

Agora que você já conhece o Nível 1, continue com a MELVER para adquirir mais conhecimentos e desenvolver novas habilidades no mercado financeiro. Acompanhe o conteúdo de qualidade e esteja pronto para novos desafios.

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